A nossa história

Saberes e sabores de en (canto)
A HISTÓRIA DO AZEITE CASTELO DE MARVÃO
Diz a lenda que, no túnel da cisterna do castelo de Marvão, numa sala escavada na rocha, se reuniam os deuses, para, em concílio, decidirem a sorte das batalhas e apurarem vencidos e vencedores.

Diz o presente que, em Galegos, o saber extrair o bom sabor da azeitona, ficou de geração para geração, guardado nas paredes e nos genes da família Nunes (do Canto).

No século passado, no centro da aldeia, existia um movimentado espaço, comércio ou taberna, por vezes salão de bailes e festas.

Francisco Nunes (do Canto), homem empreendedor e visionário, de espírito inquieto e sempre dinâmico, adquiriu o espaço onde foi instalada a primeira unidade industrial da aldeia: o lagar. Este era abastecido de energia pela azenha ou moinho da Dorna, construção única que faz lembrar mil histórias de aventuras….

Na década de 60, o en(canto) continuou com a modernização do lagar pelo seu filho, António Picado Nunes (do Canto) , homem multifacetado, rigoroso e trabalhador. Foram adquiridas várias prensas, diversas máquinas e equipamentos, o espaço envolvente foi alargado e melhorado.

A aldeia ganhava vida no tempo da campanha: ranchos coloridos participavam na “ apanha da azeitona” ; ruidosos veículos entravam e saíam do “casão”. Lá dentro do lagar, a caldeira sempre acesa, chamava ao conforto do convívio, aquecendo o corpo e dando en (canto) ao Inverno.

O fio dourado ia aparecendo e, como por magia… fazia –se a festa dos sentidos.
Os tempos foram mudando, outros deuses impuseram as novas ordens do olimpo global…

Realizado novo concílio, foi decidido o futuro: o en( canto) deveria continuar mas agora entregue ao  jovem António ( também ele do Canto) Melara Nunes. Nascido em Lisboa, rapaz do seu tempo, cosmopolita, dinâmico e irremediavelmente marcado a ferro pela terra dos Galegos. Nas largas temporadas passadas na aldeia, em casa dos avós, aprendeu a amar o campo, a terra, os cheiros e os sabores. A grande Avó Carmelin, nascida em Madrid, no seio de uma abastada família burguesa, que quis ficar para sempre e “ por amor “ em Galegos, ensinou ao neto António, pelo seu exemplo, a importância da dedicação, da generosidade e da determinação.

Em 2010 nasceu o novo conceito de lagar, com a gestão de António Melara Nunes, num espaço renovado onde, sem esquecer o passado, se continua a produzir o dourado néctar, extraído a frio e se cria a marca Azeite Castelo de Marvão.
Para honrar o passado da aldeia e lembrar todos os que desta actividade participaram, surgirá no espaço do antigo lagar um núcleo de interpretação, a partilhar com a comunidade e com os turistas que procuram o saber do sabor.
Se os deuses e heróis mitológicos nunca existiram, só na mente dos poetas que os criaram, os homens da terra existem  e, tal como dizia Luther King, O TEMPO É SEMPRE CERTO PARA SE FAZER O QUE ESTÁ CERTO pelo que esta é a história de uma família que sabe fazer sabor com en ( canto).

Bem vindo a Azeite Castelo de Marvão loja online, o alentejo na sua casa. Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 50/2013, precisamos que nos confirme idade legal para consumo de bebidas alcoólicas. Beba com moderação, Saudações Alentejanas

Tem idade legal para consumo de bebidas alcoólicas no seu país?

Sim sou maior que 18 anos. Tenho menos de 18 anos.